O desempenho em uma modalidade esportiva tem como alicerce os princípios gerais do treinamento.
O principio da individualidade é o ponto de partida para definir os outros princípios. Ele que define a sobrecarga a ser aplicada, a especificidade da atividade, a adaptação a ela, a continuidade com o plano de treinamento, o balanço entre volume-intensidade e a variação dos estímulos.
A importância deste princípio é grande, e ao mesmo tempo a causa de muitos paradigmas e discussões existentes na área da Educação Física.
A ciência nos mostra o que um estímulo provoca no organismo humano. As adaptações que o desequilíbrio impõe, os ganhos e possíveis perdas com a interrupção do processo.
Isso é similar nos humanos. Similar, mas não igual. Precisamos nos embasar nos saberes científicos e direcioná-los adequadamente para cada pessoa.
Se duas pessoas seguirem uma mesma rotina, com os mesmo exercícios, intensidade, duração e frequência semanal, o efeito será diferente em cada uma delas. O sexo, a idade, experiência adquiridas previamente, técnica e economia na execução influenciarão nos resultados deste plano.
Por isso que o programa de treinamento precisa atender as necessidades e capacidades individuais. Precisa abranger o tempo necessário para cada ciclo, para o período de recuperação, e avaliar os ganhos obtidos.
O princípio da individualidade, precisa fazer parte do dia a dia de um treinador, técnico e professor. Ele que dará sentido a sua prática. Os profissionais têm que reconhecer como os atletas e alunos respondem a um determinado estímulo de exercício e ajustar a sua prescrição com base na resposta e resultado obtidos.
Por isso que não há sentido em seguir prescrições prontas, elas não levam em conta o seu histórico e não responderão ao seu objetivo.
Respeitar o princípio da individualidade, assim como os outros princípios do treinamento é fundamental na prescrição de exercícios em todas modalidades esportivas.
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